ENQUANTO O MUNDO TREME A HUMANIDADE PADECE
(Autor: Antonio Brás Constante)
Um novo terremoto aconteceu na Itália, e quando a terra treme é a humanidade que padece. Tremores que enterram esperanças e pessoas em toneladas de entulho. Tremores que aguçam nossos temores. Trememos frente à força descomunal desses terrores denominados de tremores.
Não é á toa que entre os maiores desastres naturais causadores de mortes ao longo da história estão os terremotos, e em alguns casos os seus primos, os maremotos também conhecidos por alguns como tsunamis.
O ser humano parece que tem problemas com placas. Sejam elas placas de trânsito, placas bacterianas, plaquetas no sangue (que também não deixam de ser placas), ou neste caso as chamadas placas tectônicas, que são formações de rochas subterrâneas. Quando estas placas se movem, todo mundo literalmente dança ao ritmo catastrófico de seu deslocamento.
Na realidade o que choca é quando essas gigantescas rochas ocultas aos olhos se chocam, ou se afastam ou ainda quando resolvem fazer outro movimento qualquer, de forma inesperada e brusca, causando os tais abalos sísmicos, que literalmente abalam qualquer estrutura.
Grandes prédios caem como se fossem frágeis castelos de cartas de baralho, dessas que as cartomantes não usam. O mundo ao redor parece enlouquecer, ganhar vida, apenas para levar tantos a morte. Não há para onde correr, ou mesmo se esconder. O que antes era solo firme, vira um pandemônio que estremece a sanidade, levando qualquer um as ruínas da loucura.
Os abalos são similares a espasmos em um corpo doente. Um corpo que parece tentar alertar que também está de certa forma vivo e merece respeito, já que parasitamos sobre seu peito indefeso. Mas seu apelo justo torna-se injusto frente ao sofrimento causado há tantas almas inocentes, vitimas de seu estrondoso gesto fulminante. O tecido da realidade se rasga, dobrando-se aos caprichos dessas convulsões no seio da própria terra, que um dia nos espera para em seu ventre eternamente repousar.
Em momentos como este compreendemos que todas as nossas ações que por tanto tempo vêem prejudicando e destruindo este mundo, não são nada se comparadas ao simples ato de tremer deste mesmo mundo (em qualquer um de seus vastos recantos). Habitamos em um planeta, mas mal percebemos suas existência, e seguimos caminhando apressados, sem olhar na face onde pisamos, até ser tarde demais.
EM TEMPO: Depois de tanto tempo acreditando e reclamando que os políticos deste Brasil não ligavam para nada, recebemos uma conta de celular de um de seus filhos, nos lembrando que é muito pior quando eles ligam... (E pior ainda é saber que este fato é apenas um grão de areia em meio ao deserto de imoralidades que acontecem na política).
E-mail: abrasc@terra.com.br
Site: recantodasletras.uol.com.br/autores/abrasc
NOTA DO AUTOR: Divulgue este texto para seus amigos. (Caso não tenha gostado do texto, divulgue-o então para seus inimigos).
NOVA NOTA DO AUTOR (agora com muito mais conteúdo na nota): Caso queira receber os textos do escritor Antonio Brás Constante via e-mail, basta enviar uma mensagem para: abrasc@terra.com.br pedindo para incluí-lo na lista do autor. Caso você já os receba e não queira mais recebe-los, basta enviar uma mensagem pedindo sua retirada da lista. E por último, caso você receba os textos e queira continuar recebendo, só posso lhe dizer: "Também amo você! Valeu pela preferência".
ULTIMA NOVA NOTA DO AUTOR: Agora disponho também de ORKUT, basta procurar por "Antonio Brás Constante".
(Autor: Antonio Brás Constante)
Um novo terremoto aconteceu na Itália, e quando a terra treme é a humanidade que padece. Tremores que enterram esperanças e pessoas em toneladas de entulho. Tremores que aguçam nossos temores. Trememos frente à força descomunal desses terrores denominados de tremores.
Não é á toa que entre os maiores desastres naturais causadores de mortes ao longo da história estão os terremotos, e em alguns casos os seus primos, os maremotos também conhecidos por alguns como tsunamis.
O ser humano parece que tem problemas com placas. Sejam elas placas de trânsito, placas bacterianas, plaquetas no sangue (que também não deixam de ser placas), ou neste caso as chamadas placas tectônicas, que são formações de rochas subterrâneas. Quando estas placas se movem, todo mundo literalmente dança ao ritmo catastrófico de seu deslocamento.
Na realidade o que choca é quando essas gigantescas rochas ocultas aos olhos se chocam, ou se afastam ou ainda quando resolvem fazer outro movimento qualquer, de forma inesperada e brusca, causando os tais abalos sísmicos, que literalmente abalam qualquer estrutura.
Grandes prédios caem como se fossem frágeis castelos de cartas de baralho, dessas que as cartomantes não usam. O mundo ao redor parece enlouquecer, ganhar vida, apenas para levar tantos a morte. Não há para onde correr, ou mesmo se esconder. O que antes era solo firme, vira um pandemônio que estremece a sanidade, levando qualquer um as ruínas da loucura.
Os abalos são similares a espasmos em um corpo doente. Um corpo que parece tentar alertar que também está de certa forma vivo e merece respeito, já que parasitamos sobre seu peito indefeso. Mas seu apelo justo torna-se injusto frente ao sofrimento causado há tantas almas inocentes, vitimas de seu estrondoso gesto fulminante. O tecido da realidade se rasga, dobrando-se aos caprichos dessas convulsões no seio da própria terra, que um dia nos espera para em seu ventre eternamente repousar.
Em momentos como este compreendemos que todas as nossas ações que por tanto tempo vêem prejudicando e destruindo este mundo, não são nada se comparadas ao simples ato de tremer deste mesmo mundo (em qualquer um de seus vastos recantos). Habitamos em um planeta, mas mal percebemos suas existência, e seguimos caminhando apressados, sem olhar na face onde pisamos, até ser tarde demais.
EM TEMPO: Depois de tanto tempo acreditando e reclamando que os políticos deste Brasil não ligavam para nada, recebemos uma conta de celular de um de seus filhos, nos lembrando que é muito pior quando eles ligam... (E pior ainda é saber que este fato é apenas um grão de areia em meio ao deserto de imoralidades que acontecem na política).
E-mail: abrasc@terra.com.br
Site: recantodasletras.uol.com.br/autores/abrasc
NOTA DO AUTOR: Divulgue este texto para seus amigos. (Caso não tenha gostado do texto, divulgue-o então para seus inimigos).
NOVA NOTA DO AUTOR (agora com muito mais conteúdo na nota): Caso queira receber os textos do escritor Antonio Brás Constante via e-mail, basta enviar uma mensagem para: abrasc@terra.com.br pedindo para incluí-lo na lista do autor. Caso você já os receba e não queira mais recebe-los, basta enviar uma mensagem pedindo sua retirada da lista. E por último, caso você receba os textos e queira continuar recebendo, só posso lhe dizer: "Também amo você! Valeu pela preferência".
ULTIMA NOVA NOTA DO AUTOR: Agora disponho também de ORKUT, basta procurar por "Antonio Brás Constante".
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